O sabor acentuado dos pratos italianos requer como acompanhamento um vinho também marcante. Por isso, em geral, o bom vinho italiano é sinônimo de vinho encorpado. O que não significa pouco consumo ou fraqueza dos vinhos brancos.
Os italianos seguem algumas normas na escolha do vinho que vai à mesa. Servem durante a refeição o mesmo vinho que foi usado na preparação do prato. Se foi empregado vinho branco, é este tipo de vinho que estará na mesa. Se foi tinto, a escolha será pelo rosso. Este comportamento, porém, não tem caráter de lei. Aliás, regra fixa não combina com o anárquico e rebelde espírito do italiano.
Há recomendações que podem ser adotadas. Para os pratos de carnes escuras, como a de coelho, cordeiro, cabrito, boi, porco, um vinho tinto encorpado, como o Barolo. Para acompanhar as massas, um tinto de corpo médio, como oChianti. Para aves e peixes, os brancos secos, como o Soave. Em qualquer circunstância, no entanto, o que predomina é o paladar de cada pessoa, que pode subverter totalmente tais indicações.
Existem na Itália mais de 4 mil tipos de vinhos. Os vinhos mais famosos têm "origem controlada", recebendo um certificado de qualidade emitido por órgãos especializados, sistema inspirado no francês. Significa que eles provêm da mesma área geográfica e são produzidos com uva de uma única variedade, às vezes, de um único vinhedo, com controle rigoroso de todas as etapas da produção.
Cada região da Itália produz seus próprios vinhos, em geral, em pequenas propriedades e com métodos artesanais. Nem sempre são vinhos refinados mas têm personalidade própria. São "os vinhos de mesa", feitos para consumo imediato, e bem baratos. Alguns podem ser muito bons.
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